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Uma mãe a segurar o bebé
pais

debate parental: como trabalhar em equipa

6 minutos

16/09/2020

Trazer um bebé ao mundo é uma das experiências mais emocionantes, transformadoras e unificantes pelas quais um casal pode passar. Sendo, também, uma das mais difíceis.

Histórias relativas à privação do sono, falta de tempo em casal e divergências relativas ao trabalho doméstico, não soam necessariamente a um grande problema, contudo, quando está envolvido, percebe o quanto isso pode afetar até um relacionamento mais forte.

As fotografias perfeitas dos pais nas redes sociais não ajudam, fazem-nos sentir que somos os únicos a discutir sobre de quem é a vez de colocar o lixo na rua, enquanto o resto do mundo está “#fazermemórias”.

As discussões entre os pais são normais

Contudo, é importante salientar que os problemas de relacionamento após a paternidade não significam que são um mau casal ou que são maus pais. Não é o único a passar por isso. De repente, tem essa nova e enorme responsabilidade para assumir, logo não é surpresa que isso pode mudar a dinâmica até do relacionamento mais sólido.

Conversámos com três pais sobre como eles ultrapassaram os momentos difíceis e como isso fortaleceu a relação.

Reconhecer as suas diferenças

“Estávamos juntos há uma década, sempre fomos um casal muito forte, e ambos queríamos muito um bebé. Pelo que não conseguia acreditar o quanto discutíamos no primeiro ano. Pensei várias vezes que iríamos terminar.”

"As discussões entre casal após o nascimento do bebé foram mencionadas nas nossas aulas pré-natais, mas eu ignorei”, diz Jess, mãe de Jackson de três anos. “Estávamos juntos há uma década, sempre fomos um casal muito forte, e ambos queríamos muito um bebé. Pelo que não conseguia acreditar o quanto discutíamos no primeiro ano. Pensei várias vezes que iríamos terminar. Eu diria que demorou, pelo menos, até o Jackson tivesse cerca de onze meses, para que nos apercebêssemos que o nosso maior problema era a dificuldade em comunicar. Sou muito sincera em relação aos meus sentimentos, enquanto o meu marido, o Tom, não o é. Embora isto nunca tivesse sido um problema, agora era o que nos estava a separar. Eu criticava-o o tempo todo e ele estava infeliz e era passivo-agressivo. Foi muito triste, criamos este pequeno ser humano incrível, que tanto amávamos, mas já não existia qualquer carinho entre nós dois.

Quando nos apercebemos do problema, as coisas ficaram muito melhores. Esforcei-me para me manter mais calma e pensar antes de criticar, enquanto ele se esforçou para dizer o que o estava a incomodar e como ele se sentia, sem se preocupar em me incomodar. Não foi uma solução rápida, mas diria que as coisas melhoraram quando o Jackson tinha um pouco mais de um ano. Embora seja um clichê, eu diria sinceramente que somos um casal melhor, depois de passar por isto.”

“Não foi uma solução rápida, mas diria que as coisas melhoraram quando o Jackson tinha um pouco mais de um ano. Embora seja um clichê, eu diria sinceramente que somos um casal melhor, depois de passar por isto.”

Embora não exista a “bala de prata” em relação a relacionamentos, eu diria que, sinceramente nos fez sentir muito mais como uma equipa

Competição parental: Você não é o inimigo

Um dia, quando a Zoe ainda era bebé, eu estava a ouvir rádio e ouvi o termo “Competição parental”. Nunca tinha ouvido este termo, mas foi um momento “iluminador”, diz Javier, pai de Zoe.

Eu e a minha esposa, Christine, tentámos desde o primeiro dia trabalhar em equipa, mas como tínhamos prioridades e abordagens diferentes, parecia que estávamos a competir um com o outro. A Christine queixava-se que, quando eu estava a tomar conta do bebé, eu não a ajudava com as tarefas domésticas, o que era injusto para ela. Sentia que as críticas dela eram duras, já que quando ela estava a tomar conta do bebé, nunca a pressionei para “fazer” mais alguma coisa. A verdade é que, eu estava constantemente a questionar como ela estava e como a podia ajudar. Chegou ao ponto de cada um listar tudo o que tinha feito naquele dia – que eu tinha lavado a loiça, enquanto ela indicava quantas vezes se levantou durante a noite para alimentar o bebé e assim por diante. Depois de reconhecermos esta “competição”, foi mais fácil. Concordámos em focar nos quão bons pais eramos, em vez de como é que poderíamos melhorar e, embora não exista uma “bala de prata” no que toca a relacionamentos, eu diria que isto nos uniu e nos tornou em uma equipa.

Mude o seu ambiente

“Sei que parece chato lamentar sobre as tarefas domésticas, mas estas são um ponto de discórdia no nosso relacionamento e eu sei que também o são com os nossos amigos”, diz Katherine, mãe de Lewis de quatro anos e companheira de Sian. “As tarefas necessitam de ser feitas para manter a casa em funcionamento, mas quando os dois trabalham, há discussões constantes sobre quem deveria ter feito o quê, o que apenas perturba a relação.

Descobrimos que ajudava sair de casa o máximo possível. Isto incluía “noites de sair” apenas para mim e para o Sian, para irmos jantar ou ir ao cinema. Diria que, fugir de “nós os três” teve um grande impacto no nosso relacionamento. Ver o nosso menino a crescer e a se divertir, sem se preocupar com desistências, “pick-ups”, consertar vazamentos e pagar as contas, mesmo que seja por um fim-de-semana, foi crucial para nos manter felizes, relaxados e positivos.”

Todos os relacionamentos enfrentam problemas e muitos vezes são ultrapassáveis, contudo se acha que você e o seu companheiro beneficiariam com orientação profissional, procure ajuda de um terapeuta familiar. Procure online ou pergunte ao seu médico ou profissional de saúde.

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